terça-feira, 29 de setembro de 2009




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Wayu-ki's Daily



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terça-feira, 15 de setembro de 2009

[ Original ] Diário de uma caneta

Diário de uma caneta.



Querido diário,

Sinceramente, eu sei que fui a melhor criação já feita pelo homem. Ta, não a melhor, mas uma criação que até hoje é usada por todos. Eu confesso, os seres humanos são inteligentes – apesar de estarem tentando a todo custo acabar com o mundo que nos abriga; é nesse ponto eles têm sido bastante incoerentes.

Eu já escrevi tantas coisas... Lógico, não eu, a pessoa que me comprou na papelaria da D. Cecília. Mas, enfim, eu já escrevi muitas coisas. Desde bilhetinhos, até textos enormes de redações.

Pra muitos, isso pode parecer a coisa mais tediosa do mundo, mas pra mim não. Se as pessoas se dessem conta do tanto de coisas que elas são capazes de criar porque têm uma caneta nas mãos, elas ficarão abismadas, sem dúvida! Mas, por que as pessoas dariam atenção para uma reles caneta esferográfica? Bom, está aí a hora de se pensar. E eu sei o porquê disso. Porque eu fui substituída, primeiro por máquinas de escrever e depois, por computadores. Eu admito, esses aparelhos tornam o trabalho das pessoas mais rápido e eficiente. Mas eu tenho as minhas vantagens...

Por exemplo, em uma prova, sou eu quem tem que escrever as respostas! Ah, não. Têm provas que são feitas por computador... Certo, esse exemplo não foi bom. Passemos para outro exemplo. Vejamos... Assinaturas! As assinaturas só podem ser feitas à mão – pelo menos por enquanto.

Estão vendo? Eu sou importante. O único problema, é que as pessoas ainda não sabem disso e sempre me esquecem em algum lugar, fingem que nós somos baquetas – esse é o pior! Tinha um primo que ficou tão estressado que acabou estourando... Fiquei com pena da mãe dele, D. Caneta tinteiro de Ouro. Ela ficou tão triste que acabou entupindo.

Mas, voltando a minha importância... Então, eu sou importante! Sou a prova de um dos passos do homem para sua evolução! Quantos livros, quantas cartas, quantos documentos já tiveram que ser escritos pelas canetas! Sem nós, os registros sobre as pessoas que viveram há séculos atrás não existiriam. Eu, assim como meu amigo papel, sou de suma importância para as pessoas!

Mas, eu respeito a evolução. Respeito meus camaradas, os computadores. Eles são o futuro, e eu sou a marca do passado e do presente. É isso o que penso.

[ the GazettE ] Confuse

Nota: Primeira fic yaoi. Foi escrita mais como um desafio meu para mim mesma, já que eu nunca escrevi nenhum yaoi na vida. :T

...


Era a primeira vez que eu ficava tão maravilhado com o cair das pétalas de Sakuras. Talvez... talvez porque eu não estava sozinho, eu estava com você.

Eu nem sei bem o porquê de estar tão feliz em estar com você; só sei que esses dias sua presença me fazia bem, e eu me pegava sempre analisando os seus movimentos, cada passo, cada expressão. Isso tudo estava me atraindo. Eu queria ficar perto, compartilhar dos mesmos momentos, ver as mesmas coisas, mas, por incrível que pareça, pra mim, só aquilo não bastava. Eu queria encurtar a distância ainda mais.

Quando nós ensaiávamos e você ficava o tempo todo conversando com o Takanori eu ficava indescritivelmente irritadiço e impaciente. E por causa disso ainda levei tantas broncas de todos por não estar tocando direito. Mas o que eu podia fazer? Eu estava... com ciúmes? “Não, não. Não pode ser. Eu? Com ciúmes?” Era o que eu dizia a mim mesmo.

Com o tempo, nós começamos a ficar mais distantes, eu reparei. Reparei também que você começou a ficar enrubescido sempre que eu chegava muito perto, e isso me fez ficar angustiado, com medo de que tivesse feito algo de errado.

E até hoje me lembro de um dia, antes de um show que iríamos fazer, que você me evitou ao máximo, sempre usando como pretexto que você estava nervoso para o show. Ah, claro. Isso só me fez ficar mais angustiado.

No final do show, fiquei esperando que você falasse comigo de novo, mas, pelo contrário. Você continuou fugindo. Mas, pra mim já bastava, eu ia acabar logo com aquilo. Fui direto até o camarim e te puxei pelo braço até um lugar mais calmo, para que pudéssemos conversar.

- Yuu? – você me chamou, preocupado – O que foi?

- Eu queria te perguntar uma coisa, Kouyou – fitei-o, inquieto – Por que... Por que você está me evitando? Te fiz algo errado? – você me olhou surpreso, passando rapidamente para uma expressão constrangida, com o rosto totalmente vermelho.

- O que? Não estou te evitando. Eu só estava nervoso com o show – explicou, tropeçando nas palavras. Eu, nem acreditei, mas preferi não insistir, talvez fosse pior.

E, com a cara mais decepcionada que eu já consegui fazer na vida, murmurei um “Okey” e saí a passos rápidos.

Quando nós voltamos para o hotel que estávamos hospedados, você estava parecendo triste, mas eu não quis ir até você; eu não queria ficar mais decepcionado.

Só que, você acabou vindo até mim. Quando todos estavam na sala, e só eu havia decidido ir para o meu quarto, você veio sorrateiramente até meu quarto e, sem nem anunciar que iria entrar, passou pela porta e depois de fechá-la, encostou-se nela e passou a fitar-me, com a mesma expressão triste de quando chegamos no hotel. Eu, que antes estava deitado na minha cama, folheando algumas partituras antigas, me sentei.

- Yuu – começou – Eu espero que você não tenha me entendido mal. Eu só estava com algumas coisas na cabeça, e queria ficar um pouco sozinho.

- Você não pode me contar o que é?

- Em breve você saberá – ele sorriu, fazendo com que meu coração falhasse uma batida e, imediatamente, desviei meu rosto do dele. Era incrível como o sorriso dele era persuasivo. Eu nem sequer o questionei novemente.

Agora, andando ao seu lado pelo parque, passeando por esse mar cor-de-rosa que as pétalas de Sakura que caíram no chão deixaram, eu me sentia incrivelmente bem. Você estava tão feliz, tão sorridente, que eu não pude deixar de sorrir também, de ficar alegre também.

Nos sentamos em um banquinho de madeira, afastado da multidão de pessoas que passeavam por ali. Ambos, perdidos em pensamentos. Ficamos assim por alguns minutos. Um ao lado do outro, no mais completo e aprazível silêncio.

Até que a voz de Kouyou quebra o silêncio:

- Sabe, Yuu... Eu gosto muito de Sakuras – começou, sem me olhar – Elas nos passam uma sensação de tranqüilidade – sorriu, ainda sem me olhar - Eu gostaria de ficar aqui pra sempre, olhando o cair das pétalas – eu permaneci em silêncio, esperando que continuasse – Assim como eu gostaria de ficar ao seu lado pra sempre – murmurou.

Assim que eu escutei a última frase, achei estar enlouquecendo, então virei de súbito para você, e você sorriu pra mim, com as faces coradas. Eu sorri de volta, sorri bobamente, sentindo meu rosto ficar quente.

- Eu também gostaria – comentei em voz baixa, mas alta o suficiente para que ele escutasse e corasse ainda mais, o que me fez desviar meu rosto do dele.

Ambos ficamos calados por um tempo, somente apreciando a companhia um do outro, e vendo as pétalas de Sakuras caírem por todo o parque, estas, sendo as únicas a presenciarem o beijo tímido que veio em seguida.

[ Naruto ] O pedido do amanhecer

Disclaimer: Naruto não me pertence. Todos os direitos reservados a Masashi Kishimoto.

...


Já fazia algum tempo que eu reparei ela estar ali, atrás do muro que nos separava, se escondendo. Parecia que estava tentando esconder sua presença, mas eu consigo saber onde ela está só pelo cheiro suave de flores que ela emana. Posso afirmar que seja ela só de sentir seu cheiro...É, realmente isso é estranho, mas é que ela tem passado bastante tempo perto de mim. Não era obrigação dela ou coisa parecida, ela de um dia para o outro passou a frequentar a minha sala de Kazekage todos os dias. O por quê disso? Bem simples: uma tempestade de areia a impedia de voltar para sua vila. E como não tinha nada pra fazer, optou por ir ao meu encontro todos os dias, fingindo que ia falar alguma coisa importante, mas no final, sempre acabava falando apenas sobre banalidades. Virou um hábito, uma rotina.

Não tinha um horário certo para a chegada dela, mas sempre a recebia - mesmo que ela ficasse tagarelando o tempo todo e não me deixasse trabalhar direito.

Depois de certo tempo, eu comecei a me sentir confortável na presença dela. Não sei explicar. Ela me fazia sentir uma sensação de calor e alívio.

Quando já tinha passado mais ou menos uma semana, a tempestade de areia tinha acabado, e ela iria voltar para a vila dela, como havia sido programado desde o início. Mas eu me senti estranho. Me peguei pensando como seria se ela não fosse mais até a minha sala todos os dias. Será que seria bom perder aquela sensação de calor e alívio quando eu estava com ela? Bom, deixei pra lá. A obrigação dela era voltar para a vila dela, e eu não posso fazer nada quanto a isso. Ou será que podia?

No dia em que ela iria partir, foi me visitar de novo. Parecia meio triste. O sorriso dela, sempre tão vivo, parecia meio forçado naquela hora.

- Vim me despedir Gaara-sama - ela sussurrou, olhando-me diretamente. Eu apenas assenti como de costume.

Ela pareceu meio desapontada com a minha falta de ação, mas eu sinceramente não sabia que tinha de dizer algo. Eu não estava acostumado àquilo, àquela proximidade. Ela deu alguns passos na direção da minha mesa, a cada passo ficando mais vermelha nas maçãs do rosto. "Será que está doente?" Me perguntei. Só que antes que eu pudesse perguntá-la algo, ela curvou-se até a altura do meu rosto, e depositou um suave beijo na minha bochecha, se afastando rápido, e sorrindo, em seguida. Confesso que fiquei boquiaberto. Nunca recebi um beijo em todos os meus 18 anos, e o dela me fez sentir estranho. Aquela sensação de calor havia voltado ainda maior, só que desta vez, acompanhado das batidas rápidas do meu coração.

Depois que ela se retirou da minha sala, eu pousei a minha mão no local em que ela me beijou. Ainda podia sentir os lábios macios dela contra a minha pele. O que aquilo significava? Fiquei aturdido. Por que me sentia tão mal em pensar que não receberia mais as visitas dela? E que não sentiria mais aquele perfume embriagante de flores dela; não veria seu sorriso, ou presenciar aquela mania dela de ficar brincando com suas madeixas louras, enquanto relatava algo que a frustrava.

Procurei a resposta para isso que sentia, em um ou dois livros, frustrando-me. Então resolvi perguntar pra minha irmã, Temari, ela deveria entender essas coisas. Mas como eu ia perguntar? Acho que na hora eu saberia, ou falava tudo de uma vez mesmo, talvez fosse mais fácil. E foi isso que eu fiz. Assim que ela entrou na minha sala, pra entregar um relatório de missão, eu recebi o relatório e perguntei diretamente:

- Temari - pausei, atraindo sua atenção - Posso te perguntar uma coisa? - ela assentiu e então eu contei toda a minha história. Da sensação boa, do coração acelerado, e do rosto quente que sentia - o que descobri recentemente - todas as vezes que lembrava dela.

Minha irmã pareceu meio surpresa. "Será que isso é ruim?" Me perguntei internamente, um pouco receoso. Mas no segundo seguinte, ela deu um sorriso diferente, meio...como se diz? Malicioso, acho. Logo em seguida me deu um abraço.

- O que aconteceu? É ruim? - perguntei, quando ela me soltou do abraço.

- Claro que não! - riu.

- Então, o que é isso? - estava começando a ficar ansioso com a resposta.

- Gaara, acho que você está apaixonado! - ela continuou sorrindo e falando algumas outras coisas, que naquele momento, eu já nem escutava mais. Então era isso? Eu estava apaixonado. Era muito estranho escutar isso. Eu já ouvi falar, mas nunca tinha sentido.

Mas, voltando ao presente...Eu ainda podia senti-la atrás do muro. Ela novamente tinha ido à Suna para cumprir uma missão e tinha chegado na madrugada do dia anterior. Isso me deixou meio agitado. Mas o que me intrigava naquele momento é o por quê dela não ir falar comigo. Por que estava se escondendo? Eu estava começando a ficar impaciente. Tentei me concentrar em alguma outra coisa. Olhei em volta, vendo toda a vila, do terraço do prédio do kazekege. Já estava escuro. Devia passar das onze horas. O que ela estava fazendo ali naquele horário?

Não aguentei. Estava realmente me irritando ela estar parada ali, esse tempo todo.

- Ino - a chamei, alto o suficiente para que escutasse.

- S-Sim, Gaara-sama? - gaguejou, vindo em minha direção, enquanto eu ainda estava de costas pra ela.

Permanecemos em silêncio por uns instantes. Eu a olhei de soslaio, vendo-a com o rosto novamente corado, fitando o chão. Era visível seu embaraçamento. Talvez por eu tê-la percebido me espionando.

- Desculpe, não queria incomodá-lo - sussurrou.

- Não está me incomodando - sibilei, atraindo um olhar confuso dela, seguido de um dos costumeiros sorrisos dela. Falei meio sem pensar, mas os resultados foram mais positivos do que eu imaginava.

Novamente comecei a sentir meu coração bater mais rápido, veio então a mesma sensação e o calor repentino na face. Nós permanecemos apenas um do lado do outro, olhando o horizonte. O silêncio daquele momento era, certamente, apaziguador. Passamos um bom tempo, apenas um do lado do outro sem trocar palavras, ainda.

Aos poucos, pude perceber que o céu era tingido pelas cores do amanhecer do sol, o que me surpreendeu. Eu não achava que já era tão tarde quando eu a percebi.

- Dizem que se você fizer um pedido durante o nascer do Sol, ele se realizará no nascer do Sol do dia seguinte - ela falou, de repente. Me despertando dos meus devaneios.

- Isso já aconteceu com você? - perguntei fitando-a. Ela riu.

- Está se realizando agora - ela me olhou enrubescida - Eu pedi pra ver o nascer do sol com você - senti instantaneamente meu rosto ficar quente, e sorri também.

- Então acho que vou pedir pra que uma certa garota loira, que vem me atormentando muito ultimamente – eu sorri, recebendo uma risada tímida dela -, aceite ver o nascer do Sol comigo...pra sempre – disse sem fitá-la mais. Ouvi-a rir novamente, envergonhada.

- Eu acho que ela vai aceitar - percebi um certo tom de brincadeira em sua voz - Só saberemos amanhã, ao nascer do Sol - Ela concluiu. Ambos sorrimos, apreciando o nascer do Sol que, aos poucos, iluminava toda Suna.

O Sol havia acabado de nascer, e eu já ansiava pelo nascer do sol do dia seguinte. Que, assim que chegou, se tornou o dia mais importante da minha vida, com certeza.

[ Naruto ] Remorso

Regret (Remorso)

"Senti minha vida se esvaindo a medida que escutava as duras palavras que você proferia, anunciando a sua partida. Já temia que isso podia acontecer. Todos aqueles dias em que você me disse estar sofrendo, eu ignorei e te deixei só.

Senti um grande aperto no coração ao finalmente entender que você era mais importante que qualquer outra coisa no mundo pra mim, e deixei-a partir. Nunca me perdoarei por tal ato.

Nunca tive sentimentos tão claros quanto os que eu tive por você, um sentimento tão inócuo, tão puro.

Minha vida cheia de tristeza e ódio foi salva pelas suas doces palavras, ditas todos os dias, me incentivando a continuar.

Hodoke kaketa ito ni kizuki

Zutto tsunagi tometereba yokatta

Afuredashite nagareta mono wa

Ano hi no kimi to onaji iro darou

(Me dei conta do fio que estava prestes a se soltar

Seria bom se ele ficasse amarrado para sempre

Aquilo que transbordou e se foi com a correnteza

Deve ter a mesma cor que você naquele dia)


Sofro hoje a dura verdade: Tive uma vida e deixei-a escapar por motivos tão banais quanto a minha existência era para mim, antes de te conhecer.

Ainda sinto o aroma dos seus cabelos, louros e sedosos, que por mais de uma vez ocuparam o meu ombro, no intuito de fazer passar a dor escondida atrás de suas lamúrias. Nunca pensei que sofria tanto por minha causei tanta dor, tanta decepção. Queria poder voltar atrás e mudar tudo. Desde os problemas que tive na infância, até a sua partida.

Eu via em seus olhos, aqueles azuis celestes que por tanto me conquistaram, a dor que se instalava em seu coração a cada ato agressivo e impensado que tive.

Kimi ga suteta kotoba wo hiroi atsumeta

Nando mo mimi ni atete wa unazuite miseta

Kimi wo sagasenu imi to tomoru Pink no neon ni

Sakebi wa yagate kakikesare kokkei na jibun ni waraeta

(Juntei as palavras que você jogou

E quando as tocava em meus ouvidos, você apenas acenava com a cabeça inúmeras vezes

No neon rosa que brilha junto com o motivo pelo qual eu não te procuro

Os gritos, em breve, serão apagados e então poderei sorrir para o palhaço que sou)


Quando a escutei dizer a única palavra que pensei ter sido extinta da minha vida, achei estar em um pesadelo, um pesadelo que me fez lembrar de tudo o que aconteceu comigo, de todas as tolices que cometi, de tudo aquilo que sempre amei e sempre me deixava só no final, e que eu mesmo fazia com que se distanciassem.

"Adeus." Você disse com lágrimas nos olhos.

Só nesse momento, pude ver o quão idiota eu fui.

Hodoke kaketa ito ni kizuki

Zutto tsunagi tometereba yokatta

Afuredashite nagareta mono wa

Ano hi no kimi to onaji ki ga shiteta

(Me dei conta do fio que estava prestes a se soltar

Seria bom se ele ficasse amarrado para sempre

Aquilo que transbordou e se foi com a correnteza

Me pareceu ser igual a você naquele dia)


Te vi partir. A cada passo, meu coração se contorcia, dizendo para correr atrás de você, me ajoelhar e pedir perdão.

Mas eu não fui, não sei exatamente o porquê, mas estava muito confuso.


Kimi ga otoshita namida wo hiroi atsumete

Nando mo sugaru youni sekibaku wo kumou to

(Juntei as lágrimas que você derramou

E inúmeras vezes, como eu me prendesse a isso, a solidão e a angústia me perturbaram)


Agora me encontro nesse estado deplorável. Agoniado com a dor da realidade, a realidade de que você já não está mais comigo, e que novamente me encontro sozinho.

Você foi a única ponte que me ligava a vida. Sem você o caminho, novamente, se tornou longo e agonizante.

Rojou kutabireta akai hana

Kimi to yoku nita PIERCE no shita

Kimi to yoku nita RING wo tsukete

Kimi to yoku nita ROUGE no nutta

Kimi to onaji iro no kami wo shite

Kimi to yoku nita namida ga mieta

Kimi to onaji namae wo sakendanda

(Na estrada aqueles dois estavam em decadência

Debaixo de de um brinco muito parecido com o seu

Colocando um anel muito parecido com o seu

Me pintei com uma maquiagem muito igual a sua

Arrumando o cabelo igual ao seu

Consegui ver lágrimas muito parecida com as suas

E gritei pelo nome igual ao seu)


Para todos os lugares que olhava, sua imagem vinha a minha mente.

Aquele seu jeito infantil de lidar com as coisas, por mais madura que fosse em certas coisas. Você me intrigava. Mas era isso que eu amava em você.


Yubisaki ni tsutawaru yasuragi wa usturo

Itsuka no futari wa te wo tsunaida mama

(A tranquilidade que percorre as pontas de meus dedos é vazia

Algum dia aqueles dois, com as mãos dadas...)


Perdi a razão. Mais uma vez me encontro tendo acessos de loucura. Mas desta vez, não era de ódio. Era obcessão. Um amor incondicional por você.

Criei uma obceção pelo seu ser. Queria você só pra mim.


Nureta endorooru no naka

Monokuro no FILM wa utawanai

Tsurai de ita kono te ni nokoru

Utsurou na kanshoku no kimi ga saigo

(Dentro dos créditos molhado

O filme em preto e branco não canta

O que restou nessas mãos que estavam sendo seguradas

É a última vez que você me traz uma sensação de vazio)


Achei que era uma obcessão efêmera. Mas não era.

Procurei me controlar, e acabar com essa louca obcessão por você. Foi difícil. Cheguei a achar que fosse impossível, mas o meu 'eu' voltou a se despertar e novamente pude respirar.


Hodoke kaketa ito ga kirete

Hiroi atsumeta kotoba to nemuri

Afuredashite nagareta mono wa

Kitto kimi to yoku niterunodarou

(O fio que estava prestes a se soltar, arrebentou-se

E dormiu junto com as palavras que juntei

Aquilo que transbordou e se foi com a correnteza

Deve ser muito parecido com você)


Ainda te desejo ao meu lado, todos os dias, a cada segundo da minha vida. Mas agora, esperarei que o destino resolva que rumo tomará cada caminho, e a que ele tomar, eu aceitarei.

Se ele cruzar nossos caminhos novamente, me espere Yamanaka Ino; segurarei fortemente sua mão, e nunca mais te deixarei partir.


Yume wa towa ni yume no mama de

Yasuragi wa tsune ni yume no naka de

(Um sonho continuará sendo eternamente um sonho

A tranquilidade já estava dentro dos sonhos)


Agora já não sofro mais a dor do remorso. Mesmo que não esteja comigo fisicamente, te terei em meus sonhos.

Sabaku no Gaara."
FANFIC [ Estórias criadas por fãs de determinado ídolo, sem propósitos comerciais ]

As fanfics e estórias aqui postadas são pura e exclusivamente de minha autoria. Não são permitidas cópias, semi-cópias, traduções, etc.

The fanfics and stories posted here were written by me. Don't copy or distribute.

...




[ Naruto ] Meu doce demônio
Ela sempre tivera a saúde debilitada, e tudo o que sempre quis era ter uma vida normal, crescer, namorar, casar, ter filhos... Só que, depois de conhecê-lo, suas chances de ter uma vida normal estavam permanentemente extintas.

Capítulos: [INTROD.] [1] [2] [3]





[ Naruto ] O pedido do amanhecer
Gaara sentia-se estranhamente atraído por uma kunoichi de Konoha. No que será que isso dará? Atordoado por seus sentimentos, Gaara já não sabia o que fazer. Mas ela sabia.





[ Naruto ] Remorso
SongFic O remorso pode causar grandes estragos. Nos consome e nos elouquece. Mas como será que ele reagiria a isso? (InoGaara)





[ Original ] Diário de uma caneta
Curiosos para ver o que uma caneta pensa? Bem, matem sua curiosidade! As canetas têm uma visão interessante do mundo.





[ the GazettE ] Confuse
Era a primeira vez que me sentia assim. Era tão novo, tão estranho. Mas era com certeza uma sensação ótima estar ao seu lado. (AoiUruha/Yaoi)
 
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