segunda-feira, 30 de abril de 2012

quinta-feira, 19 de abril de 2012

#fuckthishit

Cansada, sim. De ouvir merda, de te subestimarem, de ter tantas obrigações, de ter que aguentar, de olhar pros lados e se sentir sozinha, de perceber que aqueles que você confiava não mereciam isso, de imaginar uma vida confortável e normal e não ter, de ver gente sendo filha da puta mais e mais vezes, de tomar as decisões erradas, de olhar pra trás e pensar que não valeu a pena, de se decepcionar, de já ter tentado por um fim e não conseguir, algo fala mais alto; mérito de somente um.
Foda-se essa merda.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Caos

Eu lembro de quando era menor e achava as coisas tão bonitas, as pessoas tão legais, os problemas tão pequenos. Mas as coisas mudam, as pessoas crescem, você amadurece, problemas e mais problemas surgem, e você só se dá mais conta do quão diferente a realidade é agora.

Ano de vestibular não é fácil pra ninguém, mas eu sou fraca, sou ridiculamente fraca, e não sei lidar com nenhum impasse, e minhas primeira decisões são sempre as de desistir. Foram poucas, aliás, as vezes que realmente insisti em algo, porque as demais foram sempre por obrigação, direta ou indiretamente.

Me combro com muita frequência, tenho a autoestima já ultrapassando o chão em direção do núcleo da Terra de tão baixa que é, vivo me colocando pra baixo em pensamento - "você é uma burra", "pare de ser tão egoísta", "acorde pra vida e deixe de ser infantil", "você não consegue nada mesmo", "você só atrapalha", "saia do caminho", "não encha, cale a boca", "pare de arrumar problemas", "as pessoas vão sempre te decepcionar", "você é chata, por isso não tem amigos", "não é à toa que perde todos os seus amigos", "as pessoas são melhores que você", "você não tem habilidade/talento", "você é feia", "vai acabar sozinha no final", "não vai passar no vestibular desse jeito", "não vai evoluir no taiko se ficar de corpo mole". Não consigo melhorar muito e sempre dou uma desculpa idiota pros meus problemas, como se eu fosse a pessoa mais problemática do mundo.

Sei bem que existem pessoas bem piores que eu aí fora. Fico lendo frases de incentivo, tento dizer pra mim mesma mil vezes o contrário das coisas ruins que penso, tento me convencer de coisas que eu sei estar errando, mas realmente, não é fácil. Eu sei que tenho que mudar, mas a mudança dói até a adaptação acabar.

Acrescido disso, vejo ainda o mundo desmoronar ao meu redor, com as pessoas constantemente me comparando, me abandonando, me magoando, enfim, não sei lidar. Não sei criar amizades, não sei mantê-las e o pior, eu gostaria muito de saber.

Por mais que as pessoas digam que não se importam com o que as outras pessoas pensam, em parte, acho isso hipocrisia. Ninguém no mundo quer viver sozinho.

Só com o tempo percebemos que certas ideias e certos julgamentos que fazíamos era errado, e acabamos por errar em função disso. Erros nem sempre são ruins, ajudam, de fato, a crescer. Eu sei que vou errar mais algumas vezes, mas em algum momento, vou acabar gravando e entendendo quando e como parar.

Eu não queria me sentir assim. Muito frequentemente, agora, me pego dizendo pra mim mesma "engole o choro", não posso fraquejar, não na frente dos outros, não posso me expor... Acumulo muito meus problemas e ainda os engrandeço. Resultado: Uma avalanche.

Eu vou tentar, vou tentar de verdade mudar e melhorar, vou tentar ser perseverante, mas não me sinto segura nem pra garantir que consigo, de tão inútil e ridícula que tenho sido com minhas convicções.

Não tenho mais o que falar. Só preciso aprender a viver, talvez.

W-uk

domingo, 1 de abril de 2012

#end

Acho que a cada dia que passa eu me provo o quão imbecil eu consigo ser, e quanta merda eu faço. Sei lá, eu não sei como me comportar mais, acho que bitolei.

Eu nunca soube como agir, e por isso mesmo sempre me comportei friamente e muitas vezes até grosseiramente, mas hoje, derrubaram muitas das minhas barreiras antes fortificadas e imponentes, que seriam quase impossíveis de derrubar. Como isso aconteceu? Eu não quero mais isso... Dói, doi muito. Prefiro viver reclusa no meu mundo de nada, porque pelo menos assim eu me machuco menos.

Ultimamente qualquer coisa me machuca, machuca muito, e novas cicatrizes vão nascendo... O maior problema talvez seja que eu não consigo me recuperar das feridas antes que cheguem as próximas.

Não vou me importar mais, não vou me envolver mais. Tudo estava muito bem antes, não precisava disso, certo? Ou precisava? O que eu ganho com isso? Experiências? Talvez.

Não quero mais sentir isso. Isso me consome e se aglutina muito rápido com os problemas e tensôes paralelas que, seja por minha culpa ou não, surgem.

Eu não sei como agir, não sei o que fazer. Talvez eu só esteja com muito medo, mas não tenho mais ninguém que possa me segurar sem que eu, sem nem notar, comece a ferí-la.

W-uk
 
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