segunda-feira, 28 de maio de 2012

Stop

Eu comecei a considerar seriamente a possibilidade de ter desenvolvido disturbios mentais, ou sei lá como posso chamar...

"Estou à beira do abismo. Quem se habilita a dar o último empurrão?"

W-uk

quinta-feira, 24 de maio de 2012

#drummond

Os ombros suportam o mundo

Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.

Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.

Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.

Alguns, achando bárbaro o espetáculo,
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.


De repente eu senti meu momento explicado em palavras. Só lamento não sentir a solução ainda...

W-uk

sábado, 19 de maio de 2012

#chokedup

"Please, someone help me... I don't know how to walk anymore"

Porra de dor...

W-uk

domingo, 13 de maio de 2012

#pain

"Por favor, me deixem respirar... Não aguento mais..."

"Coração idiota."

"Sentimento é pros fracos."

sábado, 12 de maio de 2012

Era uma vez...

Era uma vez uma menininha. Essa menininha era mestiça de um humano com um ser mágico, um elfo. Certa vez, a meninha encontou um grupo de elfos tocando maravilhosamente em tambores típicos da cultura élfica.
A menininha ficara tão encantada que decidiu conversar com aqueles elfos e tentar aprender também. Sonhou interiormente em tocar o coração dos outros também, quando aprendesse a tocar como aqueles elfos!
Porém, no meio daqueles grupo de elfos havia um menininho elfo, tímido, mas que imediatamente atraíra sua atenção.
Num belo dia, começou a caminhar lado a lado com o pequeno elfo. Ao longo do caminho, ambos começaram a sentir-se mais próximos. Ambos começaram a sentir um calor vindo de seus coraçõezinhos, um certo conforto na companhia um do outro.
Porém, enquanto caminhavam depararam-se com a mãe do pequeno elfo, muito séria e rígida.
A mãe do pequeno elfo advertiu seu filho, dizendo que não aceitaria que seu filho, um elfo, se aproximasse tanto de uma mestiça. Para tal, era necessário que a menininha fosse uma elfo também, que falasse a língua dos elfos fluentemente e seguisse todas as tradições élficas.
Mas, seu filho, o pequeno elfo, receoso, decidiu prosseguir.
Os pequenos andaram por mais um bom tempo, e a cada momento passado, aproximavam-se mais.
A mãe do pequeno elfo tentou armar algumas armadilharpelo caminho, para que a menininha se esburrachasse no chão e quisesse voltar para casa. Muitas vezes a menininha caiu na armadilha; levantou - as vezes amparada pelo pequeno elfo, às vezes sozinha, mas sempre tentava se reerguer, por mais machucada que estivesse.
Algumas pessoas ao longo do caminho, paralelamente às razões da mãe elfo, lançaram também algumas armadilhas contra a menininha, mas ela continuou tentando se reerguer sempre. Era bom ter companhia nesses momentos, aliás, e o pequeno elfo continuava lá.
Contudo, depois de tantas armadilhas e um choramingo vindo da menininha, o pequeno elfo tornou-se mais e mais receoso. Sabia que a menininha sofria por sua culpa e ponderou se não seria melhor solução, pararem de caminhar juntos.
A menininha chocara-se com as palavras do pequeno elfo - afinal, depois de tudo aquilo, ele a deixaria ir para outro lado, sozinha?
Naquele momento, nenhuma armadilha foi necessária para que a menininha se esburrachasse no chão, mas desta vez, suas forças esvaíam-se ao lembrar das palavras do pequeno elfo. De repente, a menininha sentiu seu corpinho, tão pequeno e frágil, doer muito.
E agora? Oque será que acontecerá com a menininha?

Era uma vez... minha vida.

W-uk

quarta-feira, 2 de maio de 2012

SAI


Segundo indicações da Tiemi, usei hoje pela primeira vez o SAI. hehe

terça-feira, 1 de maio de 2012

Preconceito Etnico

Não é incomum encontrarmos por aí uma série de pessoas julgando umas as outras por uma série de motivos, na grande maioria das vezes, pautados em argumentos nem um pouco sólidos. Porém, dentro de uma sociedade que diz-se livre de preconceitos, qual a razão pra isso ainda existir?
Desde sempre, as pessoas não se contentam somente com o si próprios, e encontram na qualificação do outro, a auto-afirmação, o que gera sempre uma série de conflitos intermináveis, nos quais cada lado defenderá seu ponto de vista e não cederá á novas ideias de maneira alguma. Assim acontece com os problema políticos de hoje em dia. O socialista defende seu ponto de vista, condenando o capitalista, e vice-versa, por exemplo.
A mesma coisa acontece com o preconceito étnico que ainda vigora nas sociedades. Uma delas é o preconceito de brasileiros descendentes japonês. A forma como os japoneses daqui tratam os não descendentes é realmente algo incrivelmente esnobe. Não são todos, é fato, porém, aqueles que o fazem deixam claro a forma como pensam. O brasileiro não descendente nunca será suficientemente bom para um descendente - puro -, da mesma forma que o Brasil nunca será nada em comparação ao Japão.
O Japão é um país admirável por sua organização, tecnologia, tradições, educação, enfim, qualidades inegáveis. Porém, não é plausível reclamações sobre o Brasil, vindas de pessoas que nunca moveram uma grama sequer para mudar essa situação, seja não jogando um papel no chão, demonstrando sua educação e colaboração com o coletivo, seja respeitando leis e regras, mostrando o quão correto e disciplinado é.
É inegável também as más qualidades do Brasil, que aparecem mais evidente a cada nova notícia divulgada pelos meios de comunicação. Mas, apesar de todos os defeitos, é imprescindível reconhecermos que este é o país no qual nascemos, crescemos, criamos nossos momentos mais importantes, formamos uma história, e isso nunca mudará. O que foi vivido aqui, jamais será apagado, por mais que se tente "camuflar" o passada sob ideias floreadas e idealizadas.
Existem aqueles brasileiros indignos, mau-caráteres, porcos, que realmente não merecem respeito, contudo, da mesma forma, existem aqueles que são tão - ou mais -, dignos quanto os próprios descendentes.

O japonês não é um ser superior, é uma etnia diferente. Não julgue, não diga o que não sabe, não desrespeite quem merece respeito, não mal trate. Ou simplesmente faça isso, e prove que o seu ideal do japonês é somente algo que você nunca será.

W-uk

Obs.: Obviamente, os japoneses não são os únicos a ter preconceitos.
 
「nonsense」 © Tema base por So Kawaii. Tecnologia do Blogger.