sábado, 12 de maio de 2012

Era uma vez...

Era uma vez uma menininha. Essa menininha era mestiça de um humano com um ser mágico, um elfo. Certa vez, a meninha encontou um grupo de elfos tocando maravilhosamente em tambores típicos da cultura élfica.
A menininha ficara tão encantada que decidiu conversar com aqueles elfos e tentar aprender também. Sonhou interiormente em tocar o coração dos outros também, quando aprendesse a tocar como aqueles elfos!
Porém, no meio daqueles grupo de elfos havia um menininho elfo, tímido, mas que imediatamente atraíra sua atenção.
Num belo dia, começou a caminhar lado a lado com o pequeno elfo. Ao longo do caminho, ambos começaram a sentir-se mais próximos. Ambos começaram a sentir um calor vindo de seus coraçõezinhos, um certo conforto na companhia um do outro.
Porém, enquanto caminhavam depararam-se com a mãe do pequeno elfo, muito séria e rígida.
A mãe do pequeno elfo advertiu seu filho, dizendo que não aceitaria que seu filho, um elfo, se aproximasse tanto de uma mestiça. Para tal, era necessário que a menininha fosse uma elfo também, que falasse a língua dos elfos fluentemente e seguisse todas as tradições élficas.
Mas, seu filho, o pequeno elfo, receoso, decidiu prosseguir.
Os pequenos andaram por mais um bom tempo, e a cada momento passado, aproximavam-se mais.
A mãe do pequeno elfo tentou armar algumas armadilharpelo caminho, para que a menininha se esburrachasse no chão e quisesse voltar para casa. Muitas vezes a menininha caiu na armadilha; levantou - as vezes amparada pelo pequeno elfo, às vezes sozinha, mas sempre tentava se reerguer, por mais machucada que estivesse.
Algumas pessoas ao longo do caminho, paralelamente às razões da mãe elfo, lançaram também algumas armadilhas contra a menininha, mas ela continuou tentando se reerguer sempre. Era bom ter companhia nesses momentos, aliás, e o pequeno elfo continuava lá.
Contudo, depois de tantas armadilhas e um choramingo vindo da menininha, o pequeno elfo tornou-se mais e mais receoso. Sabia que a menininha sofria por sua culpa e ponderou se não seria melhor solução, pararem de caminhar juntos.
A menininha chocara-se com as palavras do pequeno elfo - afinal, depois de tudo aquilo, ele a deixaria ir para outro lado, sozinha?
Naquele momento, nenhuma armadilha foi necessária para que a menininha se esburrachasse no chão, mas desta vez, suas forças esvaíam-se ao lembrar das palavras do pequeno elfo. De repente, a menininha sentiu seu corpinho, tão pequeno e frágil, doer muito.
E agora? Oque será que acontecerá com a menininha?

Era uma vez... minha vida.

W-uk

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