domingo, 2 de junho de 2013

#redirecionar

Faz sentido? Reler as coisas que você já escreveu e perceber que a idiotice foi grande. Amadurecer faz parte, certo?
Uma bobagem.  Uma não, várias! Quanta coisa escrita e publicada sem sentido... Mas no final você reflete e descobre que se foi escrito, publicado, visto, ou não, não importa, aquilo foi algo pontual e necessário para aquele momento, se as causas tiveram algum reflexo na atualidade ou não, não importa pra justificar também. Relembrar coisas dolorosas não é bom, mas depois de algum tempo a obsolência diminui a dor mais e mais, até que sobrem apenas memórias do que já passou e não mais o sentimento.
E é por esse recomeço que eu decidi redirecionar meu blog pra outro lugar. O que está aqui será mantido, como cada palavra que depois de dita não tem retorno, mas daqui em diante eu mudo pra outro lugar, com outro nome, com outros objetivos (ainda que muito semelhante em vários aspectos).
De agora em diante, M. posta somente em PandaZero sob o slogan "Zero. Um fim, um começo". Já chega de bagagem nonsense.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Quem procura, acha.

Falta pouco...

W-uk

terça-feira, 31 de julho de 2012

Eye


segunda-feira, 30 de julho de 2012

Solução?

Engraçado, né? Eu sinto que novas coisas ruins estão por vir...

Também, engraçado como a angústia que me da ao ver qualquer coisa chega a me dar náuseas.

Já decidi o que fazer. Dói pensar que vou abrir mão do meu sonho, por mais que seja temporariamente. É o melhor a fazer...

Depois de se sentir uma ferramenta, um brinquedo, talvez esse tempo me faça sentir mais humana (ou não).

Já não tenho mais um grupo, e daqui a alguns dias, oficialmente. Lamento essa perda, porque sei que será pra sempre...

Pra alguns, atingiram seu objetivo, certo? Se a ideia era me tornar um lixo, conseguiram. Obrigada. Vai ser sempre assim. Não posso mudar o mundo, mas foram capazes de me atingir. Obrigada, por me lembrarem porque sempre fui tratada como uma idiota e porque sou o que sou hoje.

W-uk

domingo, 29 de julho de 2012

Decisão

O que foi que eu consegui nesse tempo todo? Às vezes eu penso que progredi, e de repente, basta um olhar e tudo desmorona mais uma vez.
Idiota é a palavra que vem descrevendo bem o que eu sou. Por que sofrer por algo que te magoou? Por que sofrer por algo que não se importa? Por que sofrer algo sem volta?
Não tem sentido. Nunca teve.
Sonhar com o que já não vai mais acontecer, machuca. Machuca mais ainda a indeferença, a grosseria.
Uma vontade enorme de pôr um fim em tudo cresce mais a cada dia. Vontade nunca faltou, falta coragem. E de repente venho ganhando um pouco mais de coragem a cada dia...
Eu tentei. Por um bom tempo eu suportei, mas chega um momento, que não dá mais pra segurar. Um corte deve ser feito, e é isso que eu farei, antes que as coisas afundem.
Tenho quase certeza de que não vai dar tão certo assim, mas sinto que tenho que tentar.
Já foi avisado, muitos consentiram, e daqui pra frente, vou fazer o máximo pra que seja como se eu nunca tivesse existido. E então, quando não der mais, ou quando a tempestade tornar-se apenas uma garoa, quem sabe, estarei de volta.

W-uk

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Espantalho


Uma estrada tão longa... Não conseguia ver o final. Um canavial acompanhava-me silenciosamente durante o trajeto, ao meu redor, por toda parte.
O cenário era sempre o mesmo. Verde, azul, cinza.
Meus passos eram tão lentos quanto o movimento de minhas madeixas, levadas pela brisa suave. Acompanhei os sons que me guiavam a seguir adiante, como se a natureza me empurrasse para frente.
Fui embalada por uma sensação de torpor. O sol, calor ameno, brisa suave, embriagantes.
Cada passo de uma vez. Um após o outro, segui em frente. O espantalho observava o horizonte, como eu.

domingo, 15 de julho de 2012

#now

Cansei das pessoas me fazerem sempre de idiota... Vai ver eu meteço isso, né? Ser pisada, usada, excluída, descartada...

Eu me faço de forte, mas falta só uma gota pra que tudo vá por água abaixo.

Saber que seu pai tem que trocar o disfribilador, e pra fazer essa cirurgia o coração tem que parar, me assusta. Me assusta hoje ele estar doente, e de repente ter sido internado por má circulação de sangue.

Acabo somando tudo, e no final, eu não passo de uma idiota assustada, morrendo de medo, de ser machucada, de perder alguém tão importante.

Por favor, que isso passe, que isso acabe...

W-uk

terça-feira, 10 de julho de 2012

#something

Esse texto não é meu, mas as partes em negrito resumem muita coisa...
 
Eu sei que você não está me entendo, eu sei que você não sabe o que eu sinto. Na verdade, nem eu sei. E entendo que pareça loucura para você minha língua travar toda vez que eu tento dizer que já superei. Porque você não entende como eu ainda não consegui superar. Mas é que… Olha só. Você não precisa passar dessa linha, caso você não queira saber a verdade. E, em geral, você não quer. Você gosta de dizer, nunca de ouvir. Então, não leia. Continue fingindo que não sabe a verdade e seja feliz com essa falsa bolha de não-amor que você criou. Porque no fundo você sabe que também não me superou. E como poderia? Nós dois passamos pelas piores coisas que dois seres humanos podem passar, droga. Nós dois nos abraçamos em meio ao caos. Eu não sabia onde pisava e, honestamente, não me importava, porque a sua mão estava segurando a minha com total firmeza. “We found love in a hopeless place”, lembra? E hoje em dia parece que você nem se importa mais. Você sai por aí, desfilando como se o mundo inteiro estivesse aos seus pés. E realmente está. E eu sou parte do mundo. Você se esquece com uma freqüência admirável que eu sou humana também, que é difícil não sentir. Parece que você faz de propósito. Você me olha com esses olhos miseráveis e diz que não sente nada por ninguém, porque sentir é a forma mais fácil de se auto-destruir… E eu discordo, sem nem saber o que estou falando, porque eu sei que quanto mais eu discordar, mais você fala e mais tempo eu posso ficar parada apenas escutando a sua voz.
Então, já passou da hora de admitir que você estava certo. O tempo todo e sobre tudo. Amar é destruir e você… Você me destruiu. Se permitir sentir algo é a maneira mais fácil de desistir de sentir qualquer coisa. Hoje eu me ajoelho em frente à um templo qualquer com a esperança de que tudo que há dentro de mim apenas se esvaia. Todo esse lance de querer dar a vida por alguém é baboseira de quem não consegue amar à si mesmo. E o amor? O amor não existe. Você sempre esteve certo. Eu que fui idiota o bastante para não acreditar. Você esteve ali esse tempo todo, tentando abrir meus olhos. Eu escolhi continuar cega. E, se fosse possível, voltaria no tempo e não enxergaria de novo. Porque toda essa vista nova, todo esse mundo preto e branco e sem amor é tão… Cruel. É tão sem graça e maldoso. O sol não brilha mais. Tudo era tão mais bonito quando eu acreditava que o teria ao meu lado para sempre. Tudo era tão mais fácil. Simples. Mas você, como o idiota que sempre foi, teve que estragar tudo. Você não aceita a felicidade se ela vier anexada à outra pessoa qualquer. Até mesmo quando essa pessoa sou eu.
Que droga, garoto. Esse tempo todo tava tão fácil de me ganhar. Eu quase implorava para que você me tivesse. Sempre dizendo que eu era cega – e talvez até fosse – quando, na verdade, quem não queria ver nada era você. Eu sempre estive ali. Mesmo quando você me dizia para não estar. Mesmo quando você não queria que eu estivesse. Mesmo quando o mundo inteiro dizia que eu não deveria estar. Eu sempre estive ali. Mesmo quando você estava lá para todas as outras, menos para mim. E, se você não sabe o que isso significa, não sou eu quem vai te contar. Se você não sabe por que eu passei a madrugada inteira tentando te convencer de que o amor existe, não há nada mais para ser dito. Se você não sabe por que eu te conheço melhor do que ninguém, por que eu vejo por trás de todas as armaduras que você insiste em erguer… Bem, é uma pena. É uma pena que você tenha escolhido não enxergar em vez de deixar o sentimento aflorar entre nós dois. Depois de todo esse tempo… Você continua sendo a mesma criança que eu conheci há alguns anos atrás. O mesmo menino que deixou de ter medo do escuro porque prefere não ver a ver o que não quer.
Infelizmente, ainda assim é o mesmo menino que viu em mim o que ninguém mais pôde ver. O que ninguém mais quis ver. Eu andava tão acostumada às pessoas que apenas preferiam ignorar, que foi esquisito encontrar alguém que me enxergasse tão descaradamente. Tão sem escrúpulos. Você viu em mim o que ninguém mais quis. E fingiu acreditar nas minhas mentiras para que eu me sentisse um pouquinho melhor por ser pega tão desprevenida.
Eu fiz o mesmo por você. Eu fingi o tempo todo não ver a descrença por trás de suas palavras sem sentido. E você… Você esteve lá o tempo todo. Mesmo quando eu preferia fingir não ver. Bem ao meu lado, sempre que eu precisei. Sempre que eu fiquei quieta e você pareceu apenas saber que eu precisava de alguém que me desafiasse. Que me fizesse questionar. Sempre que eu fingi não ver você ali. Sempre. Sempre. “After all this time? Always”. Mesmo quando você ria dos meus pensamentos ridiculamente românticos e impossíveis. Mesmo quando você ria de eu chorando com os meus livros nas mãos… Sempre foi você.
Eu sei que você não está me entendo. Eu sei, tá certo? Você nunca seria capaz de entender, apesar de eu tentar te convencer do contrário esse tempo todo. Você nunca soube como era sentir medo de perder alguém. Você nunca perdeu o ar ao me ver. Suas mãos nunca tremeram ao me tocar. Você nunca perdeu o sono quando o sol saiu e a madrugada chegou. Como você pôde nunca se assustar no escuro? Como você pode continuar inatingível depois de cair tantas vezes? Entende, garoto… Fraqueza não é crime. Querer alguém bem não faz mal. Eu sei que nem sempre você gostou de sentir isso, mas seria diferente. Você tem que saber disso. Eu sou diferente. Depois de todo esse tempo, ainda não deu para perceber? Eu não choraria se você me ignorasse. Eu não reclamaria se você passasse a tarde com seus amigos e não comigo. Você me conhece, por Deus! Você sabe que eu não sou dessas garotinhas chatas e grudentas. Eu sei. Seria difícil e complicado. Nós brigaríamos o tempo todo. Eu iria querer desistir de você. Você preferiria não olhar na minha cara por alguns dias. Mas… Já não vem sendo assim desde sempre? E nós não estamos superando? Apesar de todas as conseqüências, deveríamos escolher aquele que faz a diferença. Aquele sem o qual não podemos viver. E eu sei que faz tempo que eu deveria ter dito isso, mas… Eu escolhi você. Não adianta dizer que o amor não existe. Não adianta tentar me fazer acreditar em mais uma das suas farsas. Eu escolhi você. E… Eu não abro mão da minha própria decisão.
Então, como eu sei que você não é fã de letras, posso simplificar – eu não superei você. E não pretendo superar. E não quero esquecer. E não vou deixar você vencer, dessa vez. Não importa o que você diga, eu garanto que você não está certo. As suas teorias não têm qualquer fundamento. Nós somos diferentes. Nós temos chances. Tudo o que eu mais odeio em você, é tudo o que mais há em mim. A cada passo, cada respiração, cada fala, cada gesto, cada risada, cada brincadeira… Eu te vejo em mim e me vejo em você. Dizer que não quer mais me ver é a mentira mais mal contada de todo o mundo. Não adianta, garoto. Você teria que evitar mirar-se no espelho para me evitar completamente. Não tem como. Desculpa. Eu também não queria ter ido tão fundo nessa história toda. É uma droga que a gente não possa controlar a maneira como se sente, não é?
“Who could ever learn to love a beast?”

Eu."
~ Ana F (salt-waterroom)
 
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